0A8C90FDB0DFD9F88CEE3D71248BF278 RAP UNDERGROUND ANGOLANO: noticia
Mostrar mensagens com a etiqueta noticia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta noticia. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A$AP ROCKY ENLISTS KANYE WEST, LIL WAYNE, M.I.A., & SCHOOLBOY Q FOR ‘A.L.L.A.’

At.Long.Last.A$AP

Em 2 de junho, um A$AP Rocky está de volta para outra rodada. O rapper de Harlem, revelou a lista de faixas para seu segundo álbum At.Long.Last.A$AP. As 18 faixas apresentam uma lista das estrelas, incluindo Kanye West, M.i.a., estudante Q, Lil Wayne, Miguel, Juicy J, UGK, Mos  Def e muito mais.

"Eu derramou tudo sobre este álbum," diz Rocky do follow-up para sua estréia 2013 Long.Live.A$AP. "todas as minhas emoções, meus pensamentos, meus sentimentos. Eu não me contive um pouco."

Danger Mouse e um inhame de A$AP servem como produtores executivos. "Ele deixou seus cadernos, ele deixou seu blueprint," ele diz do falecido fundador da máfia A$AP. "Fu do seu álbum * * ing incrível. Ele quer terminar o que começou."

Confira a programação abaixo.

AT.LONG.LAST.A$AP TRACKLISTING
1. “Holy Ghost” feat. Joe Fox
2. “Canal St.” feat. Bones
3. “Fine Whine” feat. M.I.A., Future & Joe Fox
4. “L$D”
5. “Excuse Me”
6. “JD”
7. “Lord Pretty Flacko Jodye 2″
8. “Electric Body” feat. ScHoolboy Q
9. “Jukebox Joints” feat. Kanye West & Joe Fox
10. “Max B” feat. Joe Fox
11. “Pharsyde” feat. Joe Fox
12. “Wavybone” feat. Juicy J & UGK
13. “Westside Highway” feat. James Fauntleroy
14. “Better Things
15. “M’$” feat. Lil Wayne
16. “Dreams (interlude)”
17. “Everyday” feat. Rod Stewart & Miguel
18. “Back Home” feat. Mos Def, Acyde & Yams

Álbum “O dia seguinte” de Daniel Nascimento estará disponível entre Setembro e Outubro de 2015

Álbum “O dia seguinte” de Daniel Nascimento estará disponível entre Setembro e Outubro de 2015

Por: Osvaldo Sampaio
O músico Daniel Nascimento anunciou em entrevista ao programa “Levanta o Som”, da TPA, que a sua obra discográfica sucessora de “Ta Bater” estará disponível entre Setembro e Outubro do ano em curso.
“O dia seguinte”, é o título da obra que conta com as participações de NGA, Selda, Paulo Flores e outros. Daniel não quis revelar todas as participações do CD, mas frisou que terá também a participação de uma artista angolana, baixinha e muito talentosa. 
O artista disse que tinha já o CD gravado, mas o seu patrocinador não aprovou, por ser um músico aberto à opiniões das pessoas que fazem parte da sua vida, preferiu arquivar. Agora, mas confiante, irá dar seguimento.
Realçar que Daniel começou a carreira musical em 2005 já brindou-nos com várias músicas como: “Corno Manso”, “Kissonde” e actualmente fez participação no novo hit de Dj Darcy, juntamente com Maya Zuda, Preto Show e Gaia Beat
Fonte: Platinaline

domingo, 24 de maio de 2015

RAP ANGOLANO ESTA DE LUTO


Foi anunciado no Blog LusoHiphop de que Naice Zulu já não faz parte do mundo dos vivos. O agora antigo companheiro de BC, foi atropelado por um camião enquanto andava de moto. O artista contava com um álbum no mercado de nome "Dicas & Zimutes" e estava neste momento a preparar o 2º álbum. O colectivo do blog endereça os sinceros sentimentos de pêsames à família e amigos do cantor. Que Deus o tenha... Rest in Peace...

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Young Double Lançará o Projecto “O Último Rapper” No Dia 30 de Maio

Young-Double-O-Último-Rapper-1024x1024
Young Double é a mais nova aposta da Equipa da No Sleep liderada pelo nosso muito bem conhecido DJ Soneca.
Depois de desvincular-se da Mancha Negra e deixar de ser agenciado por Edivaldo dos Santos(HipHopAngolano.Net), DJ Soneca e No Sleep entram em cena e têm Young Double como a sua mais nova aposta.
Para início de actividades, será lançado no final deste mês (30 de Maio) o EP “O Último Rapper” para download gratuito.
Nilton Daniel aka Young Double, decidiu “reduzir” o projecto de álbum para EP, pois entende que artisticamente está a frente daquilo que hoje espelha este projecto, e não queria ter como seu álbum um projecto que não mostre o artista que é hoje.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Projecto B4 chega ao fim aos 31 de Agosto

b4

A parceria entre Big Nelo e C4 Pedro (B4) chega ao fim a 31 de Agosto deste ano, anunciou o próprio Big Nelo.
"Dia 31 de Agosto os B4 chegam mesmo ao fim mas, até lá, ainda há muitos concertos para ver! Ok?? Faltam 4 meses", escreveu o cantor na sua página de Facebook.
O projecto B4 foi formado em 2013 e o final da parceria estava previsto para Setembro do ano passado, mas derivado ao enorme sucesso que tiveram foi prolongado até 31 de Agosto deste ano

domingo, 17 de maio de 2015

Bangão - Faleceu o Músico Angolano // Grande Percusor do Semba


Mais uma voz da musica se calou em Angola

Sem palavras pra descrever
O que vc foi para este país que é
Angola!
Pai, amigo,companheiro. E.t.c
Kota Bangão que a sua alma descanse em paz!
 — 

sábado, 16 de maio de 2015

Blues Legend B.B. King Dies at 89 "King of the Blues"


B.B. King

Lenda do blues B.B. King morreu em Las Vegas, na quinta-feira com a idade de 89, segundo sua filha Patty King.
O nativo do Mississippi, que foi diagnosticado com diabetes 30 anos, foi hospitalizado no mês passado devido à desidratação. Em outubro, ele foi forçado a cancelar oito datas da turnê por causa da desidratação e exaustão.
Conhecido como "King of the Blues", sua carreira durou mais de seis décadas, vendeu milhões de discos e influenciou uma nova geração de músicos de rock e blues.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Prodígio Revela Capa do Seu Álbum de Estreia “Prodígios”

Pro2da

Hoje pelas primeiras horas da manhã, Prodígio membro da força suprema anunciou na sua conta de facebook a capa e a data do seu 1º álbum de originais.
Mal vimos as primeiras notificações, partilhas e likes entrámos em contacto com o dope boy para sacar informações, apenas conseguimos saber o titulo do álbum “Prodígios”,  como é obvio tem participações da Força Suprema, a cover da capa é de  Wilsodiers e tem afinações de Yamero (na capa divulgada tem assinatura do mesmo).
Ainda não conseguimos saber o número de faixas, nem se tem outras participações para além da FS, o artista disse “ Quero que os prodígios saibam que dei o meu melhor neste álbum”,  a obra estará á venda dia 06 de Junho na praça da independência, a Dope Muzik e a Mad Tapes são o suporte por de trás deste trabalho.



terça-feira, 5 de maio de 2015

Dica de Livro - No Woman no Cry - Minha Vida Com Bob Marley - Rita Marley

Neste livro, Rita Marley discorre sua vida ao lado do fenômeno do reggae Bob Marley. Como se conheceram, o casamento, a vida familiar e a música, que esteve sempre presente na vida deste casal.


Rita Marley (nascida Alpharita Constatia Anderson,1 Santiago de Cuba, 25 de julho de 1946) é uma cantora jamaicana, célebre por ter sido mulher de Bob Marley1 e integrante do grupo I Threes, que fazia vocal de apoio para o músico de reggae.

Colaborou com o ex-ministro da cultura e cantor brasileiro Gilberto Gil na produção de seu último disco de reggae.

Rita nasceu no dia 25 de julho de 1946 em Santiago de Cuba. Filha de Leroy Anderson e Cynthia “Beda” Jarrett. Ela cresceu aos arredores de Beachwood Avenue2 , localizada na cidade de Kingston, Jamaica. Rita foi criada por sua tia Viola em Greenwich Park Road2 . Bob Marley era dos arredores de Trenchtown.

Em meados dos anos sessenta, Rita conheceu Bob Marley após reunião com Peter Tosh. Depois se soube que ela era uma cantora, ela foi convidada para um teste para os Soulettes, mais tarde conhecido como o I Threes. O grupo incluiu Rita, seu primo Constantine "Dream" Walker, e Marlene "Precious" Giffordwas.2 Bob se tornou o mentor do grupo e gerente e trabalhando juntos, ele e Rita se apaixonaram.



Os dois se casaram em 11 de fevereiro de 1966. No entanto, a razão para o seu casamento foi dito ter sido uma maneira de tornar mais fácil para Rita de imigrar para os EUA. Bob deve ter decidido que não iria ficar mais la e ia viver nos EUA depois de uma visita com sua mãe em Delaware. Criada cristã, ela se envolveu no movimento Rastafari antes de testemunhar estigmas durante a visita de Haile Selassie à Jamaica em 21 de abril de 1966. Ela permanece, no entanto, um membro ativo da Igreja Ortodoxa da Etiópia.



Após a morte de Marley, ela gravou alguns álbuns sob seu nome, sendo que alguns dos albums fizeram sucesso no Reino Unido. Em 1986, Rita tomou a decisão de transformar casa de Bob Marley no Museu Bob Marley. Ela é também a Fundadora e presidenta da Fundação Robert Marley, Bob Marley Trust, e o Bob Marley Grupo de Empresas. Ela fundou a Rita Marley Foundation em 2000. Ela também adotou 35 crianças na Etiópia e já atendeu mais de 200 crianças na Escola Metodista de Konkonuru, em Gana onde também assumiu o compromisso de impactar positivamente suas vidas.3

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Objetivos Profissionais separam Young Double da Mancha Negra || Saiba Mais

No dia de ontem (08 de Abril), Young Double, rapper que até bem pouco esteve vinculado a “Mancha Negra” anunciou na sua página de facebook e instagram o rompimento das relações de trabalho com a mesma Label.
Um dos MCs da nova escola com maior referencia actualmente, Young Double anunciou para este brevemente o lançamento do álbum “O Último Rapper” quando divulgou a música promocional intitulada “#ToNaMinha” que teve uma aceitação positiva tendo em conta os mais de 8.000 (oito mil) downloads.
Diante dessa rotura, ficamos sem saber como será daqui para frente no que toca ao lançamento do álbum que estava a ser projectado pela Mancha Negra e pelo artista.
1484030_907675052616154_7007950274242807572_o
Muito boa tarde a todos,
Eu, Young Double, venho por este meio anunciar o fim do meu vinculo com a Label Mancha Negra, Label da qual fiz parte durante o período de Dezembro de 2011 a 2 de Abril de 2015. A relação pessoal e amistosa permanece mas os objetivos profissionais tomam agora rumos diferentes. Agradeço a vossa especial atenção e tenham todos continuação de uma boa tarde.
Ass: Young Double o @ultimorapper OBS: Mensagem copiada da página do artista

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

FMI sugere que Angola aumente os impostos e elimine os subsídios a combustíveis


RUAS DE LUANDA (3)

Angola deverá aumentar os impostos e eliminar os subsídios aos combustíveis para ajudar a compensar as receitas, dada a queda no preço do petróleo, alertou o Fundo Monetário Internacional (FMI), citado pela Bloomberg.
“Primeiro, subam os impostos”, disse Nicholas Staines, representante permanente do FMI em Angola, em Luanda, onde acrescentou: “Eu adoro realmente impostos. É assim que um Estado funciona. Sem impostos, não há Estado”.
O preço do petróleo caiu em mais de metade desde junho, representando um corte da receita de Angola, onde o petróleo representa a quase a totalidade das exportações e mais de dois terços das receitas do Governo.
As autoridades reduziram a estimativa do preço do petróleo, que baseou o orçamento de Estado, de 81 dólares (72 euros) por barril para 40, e devem publicar um plano de despesa pública revisto no próximo mês.
As receitas orçamentais devem cair em 17 mil milhões de dólares e as exportações de petróleo em 27 mil milhões de dólares, com base no preço de 45 dólares por barril de petróleo e na previsão de uma produção média de 1,66 milhões de barris por dia em 2014, disse o representante do FMI, embora, em janeiro, Angola tenha produzido 1,81 milhões de barris por dia, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
Para Nicholas Staines, Angola deve abolir os subsídios que concede aos combustíveis, uma opinião também expressa pela diretora do FMI, Christine Lagarde, numa entrevista a 28 de janeiro, na qual considerou que as nações africanas devem concentrar-se em preservar receitas face à queda do preço do petróleo.
“Subsídios aos combustíveis: livrem-se deles”, reforçou Staines, opinando que “eles são regressivos, saem caro e beneficiam os ricos”, já que Angola gastou cerca de 4% do seu orçamento de 2013 a subsidiar os preços dos combustíveis e baixou-os duas vezes desde setembro último.
O Governo angolano já cortou nos gastos com a educação, congelou as contratações, estabeleceu quotas de importação, racionou o mercado cambial e obteve empréstimos de 8,4 mil milhões de dólares.
Segundo Staines, a sede do FMI em Washington não teve discussões formais com o Governo angolano para emprestar dinheiro ao país, como fez há seis anos, com um programa de assistência de 1,4 mil milhões de dólares, pois a economia angolana está em melhor forma agora do que em 2008-09 (quando os preços do petróleo também caíram), pois tem mais reservas cambiais, a inflação está mais baixa e o governo é mais eficaz a dar resposta aos problemas.
O orçamento atual de Angola prevê um défice de 7,6% do produto interno bruto e o país deve trabalhar para regressar a um excedente orçamental dentro de alguns anos, declarou ainda Staines.
“O desafio de Angola a médio prazo é acabar com este ciclo de expansão-contração, em que quando os preços [do petróleo] estão elevados gastam, e quando baixam cortam”, concluiu o representante do FMI.

fonte

domingo, 8 de fevereiro de 2015

R.DCongo. Agresiones sexuales y magia negra




Las mujeres y niñas de Kavumu, en la provincia de Kivu del Sur (al sureste del país) viven en permanente tensión y riesgo. / ITSASO VÉLEZ DEL BURGO GUINEA
En algunas zonas de la República Democrática del Congo proliferan las violaciones a vírgenes para usar su sangre como fuente de gloria y poder

NURIA GAETA Kampala 
 
Desde hace algunos meses, la hematomancia o la magia usando sangre, se está ensañando con las niñas de Kabare en la República Democrática del Congo. Los criminales raptan a las pequeñas por las noches, las agreden sexualmente y aprovechan su sangre como fuente de riqueza, gloria y poder. La comunidad aterrada se pregunta cómo parar esta ola tan violenta de agresiones sexuales y magia negra.
“Qué bestialidad lo que está pasando en Kavumu y Katana. No paran de violar a niñas de dos y tres años. Anoche violaron a otra”, así sonaba el mensaje que Lorena Aguirre, coordinadora de país de la ONG Coopera en la República Democrática del Congo, lanzaba a algunos periodistas con deseos de implicar a los medios de comunicación en la zona en esta triste realidad.
En esos días la periodista congoleñaCaddy Adzuba, recibía el premio Príncipe Asturias a la Concordia 2014por su trayectoria laboral dedicada a denunciar las agresiones sexuales, la pobreza y la amenaza constante de guerra con que las mujeres congoleñas conviven desde hace décadas. Las mujeres y niñas de Kavumu, en la provincia de Kivu del Sur —al sureste del país viven en permanente tensión y riesgo. La frecuencia con que son agredidas y ultrajadas ha convertido el peligro en algo normal en su día a día, ahogándose en el silencio y desinterés nacional e internacional. “¡Ya está bien!”, exclaman las madres de Kavumu, “queremos gritar para que sepan las atrocidades que están haciendo a nuestras hijas”.
Una nueva moda de escalofriantes atentados contra la integridad física y la dignidad humana está causando el terror en estas comunidades congoleñas de unos 200.000 habitantes. El modus operandi de los agresores es cada vez más sanguinario. Zahimire Rugambwa, presidente de la organización local UERPV (Intervención por la Unión y Recuperación de Personas Vulnerables) relata: “A partir de las siete de la tarde, cuando el día se pone, el peligro acecha. Los violadores buscan las casas más pobres y en peor estado constructivo, rascan un agujero en las paredes de barro o aprovechan la ausencia de madres solas, trabajadoras nocturnas, para entrar en las casas y robar a las niñas”. Se dice que adormecen a las víctimas e hipnotizan al resto de familiares pero nadie lo sabe con seguridad; dónde se las llevan es también una incógnita. Después de violarlas y agredirlas físicamente, son devueltas al hogar con graves y dolorosas heridas. Las edades de las víctimas oscilan entre los cuatro meses y los 17 años. En lo que va de año, solo en el hospital de Kavumu se han registrado 25 agresiones sexuales con las mismas características, aunque existen otros muchos casos que no acuden al centro sanitario y caen en el olvido, asegura Passy Huhogera, enfermero jefe del hospital.
El doctor Mugisho Kavul, con lágrimas en el alma, narra: “Desgraciadamente las agresiones sexuales en el Congo han existido siempre, pero lo verdaderamente preocupante ahora es la corta edad de las víctimas. Tenemos un caso de un bebé de cuatro meses. Las consecuencias sobre estas niñas son inmensurables. Las más pequeñas llegan al hospital desangrándose, con intensos dolores y perforaciones que unen el conducto vaginal con el ano. Niñas que no podrán tener hijos y que serán rechazadas por posibles maridos y por la comunidad”. En elhospital local realizan la primera atención que ayuda a cortar las hemorragias, pero debido a la escasez de recursos los casos más graves deben ser trasladados al hospital de Bukavu. Esto supone el principio de una nueva espiral sangrante. Los familiares de las víctimas no pueden asistir por lo costoso que supone la estancia fuera de sus casas, la incapacidad económica de ausentarse del trabajo durante días y la falta de apoyo social para atender a sus otros hijos, según narra el personal sanitario del hospital. La problemática de la violencia sexual, la pobreza y la marginación se entrecruzan en una escabrosa y triste realidad en la región.
Las madres se sienten culpables. La comunidad está indignada. Y las autoridades impotentes, se convierten en testigos silenciosos y sospechosos. La vuelta al día a día no es sencilla, ni supone el fin de la pesadilla. Junto a las marcas físicas o la esterilidad, las huellas psicológicas, el peso del estigma social, la vergüenza y la culpabilidad son algunas otras secuelas que acompañarán a las niñas y familiares a su regreso al hogar.
Las viejas creencias y la magia negra
“Había un hombre en el pueblo que no podía tener hijos. Acudió al brujo, doctor de la comunidad, y le dijo que para curar su mal tenía que violar a una niña menor de seis años. Obedientemente, el hombre buscó una niña de cuatro y la violó”. La anécdota que relata Rugambwa de la organización congoleña UERPV ilustra el poder que todavía tienen los brujos y magos negros en algunos grupos poblacionales de África.
Escarbar en las razones que conducen a estos crímenes supone muy calladamente adentrarse en las prácticas de la magia negra, sobre las que se asientan las religiones tradicionales africanas y que todavía sobreviven en cada una de las tribus del continente. “La magia negra para los creyentes de la religiones tradicionales africanas es una práctica tan común, como lo es ir a misa para los católicos”, aclara el arquitecto ugandés y experto en cultura africana Adam Tumuwine, quien prosigue: “El conocimiento de la salud en África ha sido transmitido generación tras generación a través de ancestrales creencias místicas. El acceso, entendimiento y aceptación de las investigaciones de los blancos, cuesta dinero que la gente aquí no tiene. Es una cuestión de ignorancia y falta de educación. Mucha gente solo cree y entiende a los magos negros que, de hecho, son llamados doctores. Ellos prescriben muchas de las prácticas negras que ayudarán a aliviar sus males. En el Congo, las violaciones son prácticas comunes de la magia negra; en Uganda son frecuentes las mutilaciones de órganos y el canibalismo; y en Tanzania, los sacrificios de albinos”.
Las víctimas de entre cuatro meses y 17 años, son devueltas a su hogar tras ser violadas
Dicen que con la sangre de las víctimas hacen magia. La sangre es lo que vale, lo que da poder, estatus, dinero y salud. Pascal Bugagala, psicólogo de la ONG Coopera en Congo, explica: “Para ellos, la sangre de las vírgenes les limpia de enfermedades como el VIH y les libera de la esterilidad; la sangre provee de riqueza y trabajo o sube el rango y estatus en el caso de militares y policías; e incluso los maimais[rebeldes de la zona] la guardan en pequeños botes y se la untan en tiempos de guerra, evitando que las balas los atraviese”. Para el psicólogo, la reducción de violaciones de niñas vinculadas a la magia negra es un tema muy complejo ya que involucra profundas y arraigadas creencias religiosas. Intervenir sobre ellas es el reto que el territorio de Kabare debe asumir ahora.
La comunidad bashi
La rabia, la desconfianza y el dolor se perciben con todos los sentidos en estos pueblecitos de la tribu bashi. No obstante, ni el miedo, ni la indignación les ha paralizado. Maravilla ver cómo entre tanta necesidad, hay todavía espacio para la solidaridad y las relaciones de buena vecindad. Las pequeñas organizaciones locales (UERPV y Fundi Action, entre otras organizaciones vecinales), sin apenas recursos económicos se han organizado para apoyar a las víctimas. Voluntarias vecinas de Kavumu y Katana acompañan a las madres a los hospitales y cuando regresan a sus casas, trabajan directamente con las niñas para ayudarles a recuperar la confianza, autoestima y sociabilización. Una de las voluntarias comenta: “A través del ocio y actividades artísticas tratamos de trabajar con las niñas para hacerles reír y que sepan que pertenecen a un grupo que les quiere y les acepta. También hablamos con familiares para evitar el estigma social. Algunos discriminan a las víctimas porque dicen que ya no son puras”. La alegría y la convicción en lo que hacen son las principales herramientas con que cuentan estas voluntarias para las tareas de apoyo y reinserción de las víctimas. “Los niños deben vivir en entornos de amor, seguridad y confianza y esto es lo que tratamos que ellas recuperen”, concluye la mujer.
El presidente de la organización local Fundi Action afirma que, si bien no es fácil trabajar contra las viejas creencias de las personas, tras la organización de varias reuniones vecinales se ha llegado a la conclusión de que las tres posibles soluciones pasan principalmente por la instauración de una corte popular que juzgue a los agresores, la intervención profesional de apoyo a víctimas y familiares y, por último, la creación de talleres de sensibilización ciudadana e información pública con carácter educativo y preventivo. Por su parte, el hospital de Kavumu, sin electricidad en la mayoría de sus estancias, demanda placas solares para generar luz y poder atender a las víctimas las 24 horas. La ONG Coopera, una de las pocas organizaciones internacionales que se encuentran permanentemente en la zona, solicita fondos internacionales para una atención urgente en la zona.
Y las madres de Kavumu, como no podía ser menos, reclaman justicia, seguridad y voz.
En el emotivo discurso de recogida del Premio Príncipe de Asturias a la Concordia 2014, Caddy Adzuba resaltaba la importancia que el premio tenía por ser altavoz de las voces de todas esas víctimas sigilosas del horror.